O subsecretário de Meio Ambiente, Ilmar Bastos, que acompanhou Ripposati aos bairros atingidos, revela que enviará técnicos da Feam a Uberaba
A Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) encaminhará representantes a Uberaba para acompanhar as providências que a Satipel tem tomado para eliminar a poluição causada pela emissão de fuligem, e a poluição sonora pelo uso de máquina de descascar madeira, que tem incomodado uma população de aproximadamente 60 mil pessoas.
A Feam vai solicitar à Satipel todos os procedimentos pelo bem da população. A revelação é do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), durante reunião realizada nesta sexta-feira para tratar do assunto, com a presença do prefeito Anderson Adauto, do promotor e do secretário do Meio Ambiente, respectivamente, Carlos Valera e José Luiz Barbieri, representantes da indústria e da comunidade atingida.
Ele foi autorizado a fazer a revelação pelo subsecretário de Estado do Meio Ambiente, Ilmar Bastos Santos, que esteve na cidade na semana passada e acompanhou Ripposati em visita pelos bairros afetados pela poluição. "Ele respirou o ar nos bairros e ouviu o barulho com o qual convivemos e sentiu a necessidade de ajudar. Ele se tornou um aliado nosso nessa luta, assim como o promotor Carlos Valera", frisa.
Ripposati e sua equipe têm monitorado a situação levando questionários de porta em porta para que a comunidade se manifeste quanto ao quadro, se ele tem apresentado melhora ou não, com as medidas tomadas pela indústria. O vereador, de posse dos questionários respondidos, constatou que não há uniformidade nas medidas, ou seja, um dia a poluição está menor e em outros não.
O parlamentar lembra que esta é a segunda etapa do trabalho para que a Satipel solucione o problema de forma definitiva. Ripposati lembra que alguns moradores estavam aflitos e dispostos a acionar a Justiça contra a indústria e ele defendeu o diálogo. "Não queremos fechar a indústria, apenas que ela respeite a população e permita que as pessoas tenham em suas casas um lugar saudável e harmônico para viver. Queremos que a indústria apenas cumpra o seu dever, que use todas as tecnologias disponíveis e adeque seu sistema para que as pessoas possam ter paz", enfatiza.
O representante da Satipel, no encontro de sexta-feira, segundo Ripposati, garantiu que todas as medidas têm sido tomadas com o objetivo de solucionar a questão e que os primeiros efeitos positivos já começam a ser sentidos pela população. O vereador conta que a indústria, inclusive, agradece pelo fato de os moradores estarem recebendo bem seus técnicos em suas casas.
Os técnicos observam que em curto prazo não há como eliminar o problema em 100%. Paralelamente, o promotor já anunciou que no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que será assinado com a indústria, um prazo será estipulado para a solução definitiva da poluição.
Rose Dutra
Assessoria de Comunicação
--
farolcomunitario | rede web de informação e cultura
É isso ai. Moro no Alfredo Freire e a poluição, não só do ar mas também sonora é muita.
ResponderExcluirObg. Riposatti!