sábado, 25 de julho de 2009

Ripposati teme desemprego com falta de linha férrea para DI-2 ...e mais

Foto Divulgação

Autoridades têm de buscar meios para oferecer boa logística às empresas

Ripposati entende que não se pode esperar que as empresas repensem seus investimentos no município e comecem a demitir

A ausência de recuperação da malha ferroviária de acesso ao Distrito Industrial (DI-2) começa a provocar desmotivação nos empresários, o que tende a resultar em desemprego. O alerta é do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), que tem tentado sensibilizar as autoridades para a necessidade de solucionar a questão, mas não tem obtido êxito. Ele garante que se não houver uma frente em prol do desenvolvimento de Uberaba, a cidade será mais prejudicada. "Mais porque a falta de linha férrea tem beneficiado municípios como Uberlândia", salienta.

Ripposati argumenta que a reativação do trecho da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para permitir o escoamento da produção de grãos e de açúcar do município, é imprescindível para as empresas do DI-2. O tucano já se reuniu com os secretários João Franco (Desenvolvimento) e Karim Abud Mauad (Planejamento) e chegou a protocolar pedido de uma audiência pública para tratar do assunto. "Mas tem situações que não podem esperar e essa é uma delas", enfatiza.

Para o parlamentar, o prefeito Anderson Adauto tem de levantar essa bandeira e atrair parceiros para solucionar o problema, que podem ser entidades como a Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Aciu), bem como o apoio dos deputados eleitos por Uberaba. Para Ripposati, é fundamental que os políticos e os setores organizados da sociedade arregacem as mangas e atuam de forma a resolver o impasse de uma vez por todas. "Quando os trabalhadores começarem a perder seus empregos e as empresas repensarem seus investimentos no município, pode ser tarde demais", alerta.

Em entrevista à imprensa, o gerente administrativo da Global Armazéns Integrais Ltda, Joaquim Gomes, já explicou que a FCA não tem interesse de ativar terminal ferroviário, bem como de disponibilizar vagões para o carregamento de grãos no Distrito Industrial (DI-2). Segundo ele, os caminhões carregam em seu armazém e levam os produtos para a cidade de Uberlândia para embarque em trem e serem transportados para o porto de Santos. "Autoridades têm de buscar meios para oferecer boa logística às empresas", finaliza.

Ripposati defende famílias carentes

O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), depois de participar do Fórum Solidário, ao lado do petista José Severino Rosa, com quem assina adequações à lei pertinente, também participou da solenidade do programa do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, em Uberaba, com 500 casas que serão construídas no bairro Copacabana. Durante a solenidade, em que estavam os vereadores Samuel Pereira, Almir Silva, José Severino e Cléber Humberto Ramos, Ripposati falou em nome do Legislativo.

O tucano cumprimentou o prefeito Anderson Adauto pelo desprendimento ao permitir a discussão e o processo para que a cidade fosse contemplada com casas financiadas pelo programa. "O prefeito trabalhou sem apego à questão partidária", frisa. Ripposati, além de ter integrado comitiva que esteve com o presidente da República, em Brasília, por ocasião do lançamento do programa, fez emendas à lei e estendeu a faixa salarial de zero a três mínimos para de zero a seis mínimos, com formalização a cargo da Prefeitura de Uberaba por meio da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra). Também estava entre os componentes da mesa o empresário e ex-prefeito da cidade, Luiz Guaritá Neto.

Assentamento -

O vereador tucano ainda participou de encontro com o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Abelardo Siqueira, defendendo assentamento como meio de implementar, também, o programa de Agricultura Familiar. "Os assentados merecem o direito de trabalhar a terra para a busca do sustento de sua família", comenta.

Aterro clandestino -
Ripposati, que preside a Comissão de Meio Ambiente, tem lutado pelo fim do aterro clandestino no bairro Jardim Espírito Santo. Entretanto, ele destaca que não adianta apenas eliminar o lixão e que é necessário, também, criar condições para que as famílias que trabalham no local tenham outras opções de renda para arcar com a respectiva sobrevivência. A pedido do parlamentar, o promotor de Meio Ambiente, Carlos Valera, já atua no caso e as soluções devem surgir no mais curto espaço de tempo.
 
Rose Dutra
Assessoria de Comunicação

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